Um Adorável Androide (Not Quite Human - 1987) é um daqueles filmes mais reprisados da Sessão da Tarde - não se compara à Lagoa Azul e nem ao Corcel Negro, mas a fita VHS deve estar bem gasta a essa altura.
A estória gira em torno das dificuldades de um adolescente de 17 anos de se adaptar aos primeiros dias de faculdade, mas com um agravante: ele é um androide que tem apenas a capacidade de interpretar as coisas de forma literal. O fascínio por informática e robótica era mesmo gritante nos anos 80.
Seu criador, que o chama de filho bem no estilo Gepetto e Pinochio, trabalha nas indústrias Vogel do ramo de brinquedos e desenvolveu Chip (nome dado ao rapaz metálico) em segredo, na esperança de criar um irmão para sua filha Bechy. O dono da indústria o pressiona por um protótipo que dê lucros, acaba descobrindo o Filho Androide e tenta sequestrá-lo a todo custo.
Como se não bastasse toda a confusão com bailes, valentões, namoros e o fato de arruinar a vida social da irmã, Chip ainda tem que salvar sua família dos planos malucos do Sr.Voguel.
Pode-se dizer que é o Homem Bicentenário da década de 80 ou Super Vick de calças. A Disney ainda insistiu na formula e lançou as sequências Um Adorável Androide II (Not Quite A Human 2 - 1988) e Chip - Meu Filho É Um Androide (Still Not Quite A Human - 1992).
Recomendado para quem quer voltar no tempo e ter novamente a sensação de estar jogado no sofá dos pais bem no meio da tarde.
Recomendado para quem quer voltar no tempo e ter novamente a sensação de estar jogado no sofá dos pais bem no meio da tarde.
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