Nesta última sexta-feira (04/Mar) ocorreu a segunda paralisação de 2016 dos profissionais de educação da rede municipal de ensino (docentes, gestores e Quadro de Apoio). Na primeira paralisação (26/Fev) foi realizada assembleia em frente ao gabinete do prefeito, para que a administração Haddad atenda às reivindicações da categoria.
Entre as reivindicações estão melhoria das condições de trabalho e organização das escolas, redução do número de alunos por sala de aula, segurança nas escolas, não ao Sampaprev (programa de previdência suplementar), valorização do Quadro de Apoio, isonomia entre ativos e aposentados, fim das terceirizações, não à obrigatoriedade do registro do CREF para profissionais de Educação Física.
Quanto à reajustes salariais, docentes, gestores e quadro de apoio receberão (apenas) 3,74% em maio, data-base da categoria conforme legislação. Levando em conta a desvalorização de nossa moeda, a alta exorbitante dos preços em geral e deterioração dos salários, chega a ser uma piada. A pauta pede antecipação, também em maio, dos índices já previstos em lei de 5,39% (novembro de 2016), 5% (maio de 2017) e 4,76% (maio de 2018).
As Secretarias Municipais de Educação, de Gestão e de Governo dizem que não tiveram condições até hoje de concluir estudos de impacto econômico para responder às reivindicações e solicitaram um prazo até o próximo dia 9 de março (quarta-feira) para definir respostas.
Os representantes dos sindicatos e os profissionais da categoria em geral, prevendo a dificuldade de terem atendidas as exigências, já falam em greve à partir dessa data, então prepare-se São Paulo, a escolas municipais podem novamente.
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